Feno Grego
O Feno Grego (Trigonella foenum-graecum) é uma erva culinária e medicinal amplamente utilizada, conhecida por suas sementes aromáticas. Historicamente, tem sido usada para auxiliar em distúrbios metabólicos e digestivos. As sementes contêm compostos fenólicos, saponinas e fibras solúveis, que podem contribuir para a melhoria da digestão, a redução dos níveis de colesterol e o controle do açúcar no sangue.Além desses benefícios, o Feno Grego pode ajudar a aumentar a produção de leite em mulheres lactantes, devido à sua ação galactagoga. Esta propriedade é atribuída às diosgeninas e isoflavonas presentes nas sementes, que podem estimular as glândulas mamárias e aumentar a produção de leite.O Feno Grego também tem sido estudado por sua potencial capacidade de melhorar os sintomas de menopausa e aumentar a libido em ambos os sexos. Seus compostos naturais podem atuar de maneira similar aos estrogênios e testosterona, ajudando a aliviar sintomas como ondas de calor e insônia.Apesar dos muitos benefícios, o uso de Feno Grego deve ser feito com cautela. Pode interagir com medicamentos anticoagulantes e antiplaquetários devido às suas propriedades de afinar o sangue. Além disso, pessoas alérgicas a leguminosas como amendoim e soja podem ser alérgicas ao Feno Grego. Recomenda-se consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso de suplementos de Feno Grego, especialmente se estiver tomando outros medicamentos ou tiver condições de saúde preexistentes.Khanna A, John F, Das S, et al. Efficacy of a novel extract of fenugreek seeds in alleviating vasomotor symptoms and depression in perimenopausal women: A randomized, double-blinded, placebo-controlled study. J Food Biochem. 2020;44(12):e13507. doi:10.1111/jfbc.13507Albaker WI. Fenugreek and Its Effects on Muscle Performance: A Systematic Review. J Pers Med. 2023;13(3):427. Published 2023 Feb 27. doi:10.3390/jpm13030427Tomcik KA, Smiles WJ, Camera DM, Hügel HM, Hawley JA, Watts R. Fenugreek increases insulin-stimulated creatine content in L6C11 muscle myotubes. Eur J Nutr. 2017;56(3):973-979. doi:10.1007/s00394-015-1145-1